efeito coração

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A criança e a Música

A criança e a música

A criança e a música – 0 a 3 anos


Os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquista vocais e corporais. Podem articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrões, onomatopéias etc. explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, especialmente depois de conquistada a marcha, a capacidade de correr, pular e movimentar-se acompanhando com a música.

A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música as demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam as situações sonoras diversas conferindo “personalidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e a sua produção musical.

Objetivos:

O trabalho com a Música deve se organizar de forma a que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:

• Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;

• Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir canções musicais.

O fazer musical:

• Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o entorno e materiais sonoros diversos.

• Interpretação de música e canções diversas.

• Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

Orientações Didáticas:

No primeiro ano de vida, a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. O professor estará contribuindo para o desenvolvimento da percepção e atenção dos bebês quando canta para eles; produz sons vocais diversos por meio da imitação de vozes de animais, ruídos etc ou sons corporais, como palmas batidas nas pernas, pés, etc., embala-os e dança com eles. As canções de ninar tradicionais, os brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais.

Resumindo

Os primeiros anos de aprendizagem são propícios para que a criança comece a entender o que é a linguagem musical, aprenda a ouvir sons e a reconhecer diferenças entre eles. “Todo o trabalho a ser desenvolvido na educação infantil deve buscar a brincadeira musical, aproveitando que existe uma identificação natural da criança com a música. A atividade deve estar muito ligada à descoberta e à criatividade”.

Brincando, as crianças estarão exercitando as habilidades que serão exigidas durante os anos seguintes.

Apreciação musical:

- Com histórias, fantoches, dramatizações, cativar a criança para que comece a freqüentar a aula de música perdendo o medo do novo;

- Usar o carnaval para desenvolver o tema e participar de um baile carnavalesco;

- Introduzir um instrumento musical do carnaval, como o tambor, por exemplo;

- Utilização da flauta para audições instrumentais;

- Socializar através da música;

- Contacto inicial com instrumentos de percussão, utilizando-os também como objetos sonoros para emitir respostas musicais, a partir de estímulos dados pelo professor;

- Exploração de alguns instrumentos de pequena percussão como, guizos, chocalhos, caxixis, castanholas, tambores, livremente e mais tarde orientados pelo professor;

- Escutar músicas;

- Intervenções feitas com os instrumentos nas músicas já escutadas anteriormente;

- Introduzir instrumentos nas canções (clavas, tambor, etc.);

Desenvolver a coordenação motora:

- Exploração do corpo,

- Percepção das partes do corpo separadamente,

- Vivenciar os movimentos corporais através da música;

- Exploração do movimento corporal;

Desenvolver a memória musical:

- Linguagem oral e vocabulário;

- Cantar canções curtas e de fácil memorização com temas sobre o corpo, como: bater palmas, bater pés, gestos com os dedos, tornozelos, etc.,

- Desenvolver a percepção auditiva;

- Capacidade de se concentrar;

- Capacidade de imitar;

- Escutar várias gravações das músicas cantadas;

Exploração da música e da cultura popular:

- Divulgar nossa cultura, conhecer canções e brincadeiras populares;

- Folclore;

- Brincadeiras;

- Cantigas de ninar;

Diferenciação de sons:

- Sons: agudos e graves;

Perceber os sons grossos e finos.

Crianças de quatro a seis anos

Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.

Orientações didáticas

Nessa faixa etária, o trabalho com a audição poderá ser mais detalhado, acompanhando a ampliação da capacidade de atenção e concentração das crianças. As canções infantis veiculadas pela mídia, produzidas pela indústria cultural, pouco enriquecem o conhecimento das crianças. As crianças podem perceber, sentir e ouvir, deixando-se guiar pela sensibilidade, pela imaginação e pela sensação que a música lhes sugere e comunica. A produção musical de cada região do país é muito rica, de modo que se pode encontrar vasto material para o desenvolvimento do trabalho com as crianças. O contato das crianças com produções musicais diversas deve, também, prepará-las para compreender a linguagem musical como forma de expressão individual e coletiva e como maneira de interpretar o mundo.

Resumindo

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil do MEC recomenda a Iniciação Musical na pré-escola e dá ênfase à escolha do repertório, uma das chances que o professor tem de ampliar a visão (e a audição) de mundo do aluno. A música deve ser de boa qualidade, variando desde MPB, músicas folclóricas, cantigas de roda, regionais, até eruditas;

Trabalhar com música na educação infantil melhora a sensibilidade, o raciocínio lógico e a expressão corporal;

A música é a linguagem que organiza som e silêncio. A criança vai tomar consciência da linguagem musical se conseguir ouvir e diferenciar sons, ritmos e alturas, saber que um som pode ser grave ou agudo, curto ou longo, forte ou suave.

Apreciação musical:

- Instrumentar as músicas e as atividades realizadas no período,

- Os instrumentos musicais que:

• Mais gostam e que menos gostam,

• Sua utilidade,

- Como e porque construir um instrumento musical,

- O aproveitamento de sucata para isso e sua importância ecológica nesse fazer,

- Perceber e descobrir a importância dos instrumentos musicais para a música,

- Desenvolver o respeito pela natureza através da música,

- Propiciar ambiente e material para criação de alguns instrumentos musicais de fácil execução,

- Favorecer o trabalho em grupo,

- Montar arranjos musicais com os instrumentos construídos.



Desenvolver a coordenação motora:


- Usar todas as aulas do período para desenvolver atividades que proponham movimentar o corpo sob vários ritmos e canções;

- Desenvolver a coordenação motora fina;

- Poder se expressar espontaneamente combinando movimento e música;

- Improvisar movimentos/ maior desenvoltura na ação para:

• Desinibir,

• Socializar,

- Poder se expressar espontaneamente combinando movimento e música;

- Improvisar movimentos/ maior desenvoltura na ação,

- Produzir sons com as partes do corpo separadamente, organizando-as numa percussão corporal;

- Descobrir, experimentar, reconhecer e inventar sons com o corpo,

- Movimentos rítmicos,

- Facilitar a ampliação dos movimentos conhecidos,

- Ampliar o respeito pelo outro,

- Introduzir a reflexão musical (analisando, criticando, discutindo em grupo as danças e coreografias montadas).



Desenvolver a memória musical:

- Desenvolver a expressão verbal (versos na roda),



Linguagem Oral e Escrita

Linguagem Oral e Escrita

Linguagem Oral e Escrita - para crianças de 4 a 5 anos

FALAR E ESCUTAR

1. Relato do final de semana na Rodinha;

2. Reconto de historinhas;

3. Faz-de-conta;

4. Transmitir recados;

5. Exposição de suas idéias nas conversas durante a rodinha;

6. Dramatizações;

7. Conversas;

8. Exposições de idéia durante a rodinha;

9. Ciranda de livro onde os alunos escolhem a história de sua preferência;

10. Brincadeira livre;

11. Conversas informais com os colegas;

12. Relação das habilidades trabalhadas em sala com experiências pessoais;

13. Contos de historinhas. Ao término da história incentivar os alunos a fazerem questionamentos;

14. Interação com os professores e funcionários;

15. Solicitar que as crianças argumentem algum desenho feito por eles;

16. Trabalhar com a linha do tempo, desenhando os momentos mais significativos em ordem;

17. Jogos de contar histórias observando imagens e seguindo sua seqüência;

18. No final da aula fazer a avaliação do dia, seguindo a ordem de acontecimento do dia;

19. Pedir que as crianças façam um relato da historinha que mais gostam;

20. No final de um conto solicitar que as crianças descrevam as características do personagem que mais gostou;

21. No término de uma história solicitar que os educandos façam o reconto;

22. Através de desenhos fazer recontos de histórias;

23. Aprender e reproduzir músicas relacionadas com os temas desenvolvidos e outras, canções folclóricas e populares;

24. Realização de jogo musical;

25. Brincar de Mímica;

26. Fazer a dramatização de um poema;

PRÁTICAS DE LEITURA

1. Leitura freqüente, pelo professor, de vários tipos de texto;

2. Atividades com diferentes textos e suas funções na sociedade: carta, bilhetes, documentos, convites, listas, textos literários, receitas culinárias, manuais, regras de jogo, jornais, enciclopédias, história em quadrinhos;

3. Conto e reconto;

4. Faz-de-conta;

5. Fazer trabalho com recorte de jornal levados pelos alunos para socializar a notícia;

6. Criar o jornalzinho da turma com informativo diário;

7. Criar um projeto de correspondência entre as turmas da escola e/ou entre escolas da mesma comunidade;

8. Solicitar que as crianças levem para a escola embalagens de produtos em que haja letras de alimentos que comem ou bebem normalmente e de que gostam;

9. Trabalhar com gravuras de placas que encontramos facilmente na comunidade;

10. Adivinhas;

11. Cantar músicas conhecidas utilizando a letra impressa ainda que os alunos não leiam de forma convencional;

12. Trabalhar com receitas;

13. Chamadinha: usar pedaços de cartolina com o nome das crianças e fazer diariamente a chamadinha;

14. Mostrar o nome e ler;

15. Mostrar o nome e deixar as crianças descobrirem a quem pertence;

16. Pedir para que cada criança pegue seu cartão;

17. Pedir para uma criança distribuir os cartões para seus colegas;

18. Bingo e dominó dos nomes;

19. Atividades no cantinho da leitura;

20. Levar as crianças para uma atividade na biblioteca do bairro e/ou sala de leitura da escola;

21. Pedir para as crianças levarem para a escola vários tipos de materiais impressos que tem em casa;

22. Criar projetos de leitura;

23. Dramatizações simples;

24. O mundo da leitura: pesquisar histórias que tenham sido utilizadas para grandes produções em cinema e TV (filmes, novelas, etc.);

25. Criar na turma um projeto de empréstimo de livros (Ciranda de livros), onde as crianças poderão levá-los para casa e devolver depois;

PRÁTICAS DE ESCRITA

1. Elaboração de lista de acordo com os temas abordados;

2. Familiarizar com a escrita através do contato e manuseio de livros, revistas, etc. Escrita do nome com auxilio da ficha de identificação;

3. Confecção do jornalzinho coletivo;

4. Confecção de murais;

5. Montar e desmontar: propor que as crianças recortem o seu próprio nome, separando letra por letra, misture e remonte;

6. Cruzadinha utilizando os nomes das crianças;

7. Carteira de Identidade: fazer o modelo e pedir para que as crianças levem uma fotografia ou façam um desenho e assinem seu nome;

8. Caderno de Endereços: Propor a organização de um caderno com os nomes e endereços da turma;

9. Mostrar às crianças objetos para que elas criem historinhas a partir deles e o professor copie no quadro;

10. Mostrar às crianças seqüência de figuras e a turma irá contando a história na medida em que as figuras são mostradas, a professora anota;

11. Troca de atividades;

12. Fazer exposição com a produção dos alunos;

13. Produzir murais em conjunto;

14. Relato do final de semana e escrever espontaneamente sobre ele;

15. Fazer um painel com gravuras em seguida pedir para que escrevam o que estão vendo;

16. Trabalhar com receitas oralmente e escrita;

17. Trabalhar com imagens e pequenos textos;

18. Pedir que as crianças desenhem e escrevam sobre o que desenharam;

19. Fazer comparação entre o desenho e a escrita;

20. Trabalhar com índice e paginação; (conhecimento de números)

21. Identificar no dinheiro as letras e números;

22. Dominó de letras e números;

23. Placas de veículos;

24. Ler o jornal do dia e contar para as crianças noticia que lhe interessem;

Linguagem oral e escrita



PROJETO

Objetivos

- Desenvolver a comunicação oral por meio da exposição de idéias.

- Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, trocando experiências e discutindo a grafia das palavras.

- Aprender a organizar uma lista.

- Realizar atividades em grupo, compartilhar decisões e respeitar opiniões.

Conteúdos

- Oralidade.

- Leitura e escrita.

- Respeito aos colegas e à diversidade de opiniões.

Tempo estimado

2 meses

Materiais necessários

Cartolina, folhas de papel sulfite, papel-cartão, canetas, coloridas, brinquedos diversos, giz de cera e crachás.



Desenvolvimento das atividades
1ª etapa

Comece o projeto com uma roda de conversa, estimulando todos a contar a você e aos colegas o que mais gostam de fazer ou de comer. A maioria vai querer falar sobre isso, e provavelmente de forma desorganizada. É hora então de apresentar o projeto, sugerindo a confecção de um produto a ser feito coletivamente: o livro das preferências. Explique que cada um terá uma página contendo as informações sobre o brinquedo mais querido, a comida mais gostosa, a música favorita e assim por diante. Para decidir os itens que serão contemplados, converse com a classe e coloque as sugestões no quadro. A lista pode incluir filmes, brincadeiras, personagens etc. Escolhidos os tópicos, peça que cada um fale sobre os temas. Vá anotando as citações em uma cartolina, com letras grandes e legíveis. Uma boa maneira de estimular o discurso é fazer perguntas: qual é seu personagem preferido? De que brinquedo você mais gosta? Dada a resposta, peça justificativa. Incentive os colegas a comentar, socializando as opiniões (Você pensa a mesma coisa que seu colega? Por quê? Qual é sua opinião?). Para a conversa ficar mais animada, sugira que todos levem de casa os objetos mencionados para compartilhá-los com a turma. Reserve uma atividade para essa troca de experiências.

2ª etapa

Monte a lista em uma folha de sulfite com os tópicos a ser respondidos brinquedo, fruta etc. Faça cópias e distribua as páginas. Leia os temas em voz alta para não haver dúvidas e proponha a elaboração oral da listagem antes do registro. Em seguida, organize duplas de trabalho para a produção escrita e deixe as crianças usarem as próprias concepções. Uma vai ajudar a outra, mas é preciso intervir para levá-las a refletir sobre a maneira de grafar as palavras. O melhor modo de proceder é perguntar por que optaram por determinada letra e fazê-las utilizar o que já conhecem, comparando as sílabas usadas com as vistas em outros contextos. Peça que leiam o próprio registro. Assim é possível observar a ausência de uma letra ou a necessidade de alterar algumas delas.

3ª etapa

Antes de partir para a confecção do livro, leve algumas obras infantis para a classe, como as de contos, para que a organização das páginas seja observada. Chame atenção para a numeração e o índice.



Produto final

- Livro

Para a publicação ficar bem acabada, é recomendável que a lista seja passada a limpo e que as páginas contenham ilustrações e o nome um fazer o próprio retrato. Delegue completo do autor. Uma idéia é cabe algumas decisões à turma, como o título, o visual e as cores da capa e das páginas. Realize intervenções para ajudar na organização da publicação, ensinando a numerar as páginas e a fazer o índice. Como haverá apenas um exemplar, deixe-o disponível para o grupo consultar nos momentos livres e, posteriormente, organize um rodízio para que todos o levem para casa e leiam com os familiares.

Avaliação

Observe se as crianças conseguem se expressar oralmente e como interagem com os colegas quando eles estão fazendo a exposição. Observe se avançaram em relação à escrita: a primeira lista certamente será feita com sua ajuda. Mas na preparação da versão final você pode conferir os avanços em relação aos procedimentos de escritor e ao conhecimento sobre a confecção de um livro.

Atividades na Educação Infantil

Atividades na Educação Infantil
Todas as atividades desenvolvidas na Educação Infantil devem ser trabalhadas através da exploração concreta dos objetos, pois, as crianças dessa faixa etária ainda não possuem maturação para compreender e aprender conceitos abstratos. Há de se observar também, que nessa fase elas são dispersas, desconcentradas e sem reversibilidade de pensamento o que requer que o planejamento do professor seja mutável em qualquer ponto e atrativo. As atividades desenvolvidas devem levar em conta os aspectos de desenvolvimento da criança, ou seja, contemplar:
1. Aspecto Cognitivo - referente ao desenvolvimento do raciocínio, da inteligência, aqui são necessário desenvolver:
Conhecimento Físico: cor, forma, peso, textura, som, temperatura, odor, sabor, são as características dos objetos.

Conhecimento Lógico-matemático: estruturação do conceito de tempo e espaço, aquisição de conservação de quantidades contínuas e descontínuas, classificação, seriação e conservação.

Conhecimento Social: aquisição sobre a vida em sociedade, costumes tradições, regras, datas comemorativas, etc.

Função Simbólica: ampliação e generalização da imitação representativa, jogos simbólicos, imagem mental, expressões artísticas, etc.

2. Aspecto Afetivo: desenvolvimento da iniciativa, da independência, da curiosidade, da motivação, etc.

3. Aspecto Social: desenvolvimento das interações sociais, conhecimento das normas de conduta, direitos e deveres, desenvolvimento de valores éticos e morais.

4. Aspecto perceptivo motor: desenvolvimento e coordenação dos pequenos e grandes músculos.

OBSERVAÇÃO: Os aspectos afetivos e sociais devem acontecer concomitantemente aos aspectos cognitivos e perceptivo motor, onde emoções e normas de conduta andem de mãos dadas, um bom planejamento deve contemplar estes aspectos e a partir daí, surgirão mil idéias para projetos que estimulem o desenvolvimento da criança, sem deixar de lado o lúdico, o prazeroso.

5. ASPECTO COGNITIVO

Conhecimento Físico: - Aquisição das propriedades dos objetos:

1) Cor: Identificação das cores primárias através de brincadeiras e comparações, manipulação de tintas e da sua transformação em cores secundárias;

2) Formas: identificação das formas geométricas em diversos objetos de uso social e escolar através de brincadeiras, da manipulação dos objetos e de atividades direcionadas na pintura, recorte e colagem;

3) Textura: através do manuseio de objetos e de diversos tipos de papéis e tecidos, reconhecer as diferentes texturas, tais como: liso, áspero, peludo, enrugado, macio, duro, ondulado, etc e a partir delas realizar diferentes expressões artísticas de desenho e pintura. Ex: desenho sobre lixa, desenho sobre camurça, tecido, microondulado, etc. Uma ótima idéia pra esta fase da Ed. Infantil é um livro de textura. Sentir as diferentes texturas dos alimentos, crus, cozidos, assados, líquidos, pastosos, sólidos, etc;

4) Temperatura, Sabor e Odor: a partir das ações sociais e escolares diferenciar as temperaturas fria, gelada, morna e quente, sabor amargo, doce, salgado e odores diversos;

5) Som: Estimulação auditiva através dos diferentes sons de instrumentos da bandinha, de objetos em movimento e em queda, apreciação de categorias musicais, melódicas e vocais, observação dos diferentes animais e os sons emitidos por eles, tais como, mugido, rugido, grunhido, latido, etc; um excelente objeto para se trabalhar com esta atividade é o pianinho dos animais.

6) Peso: através da manipulação de diversos objetos, identificar e estabelecer relações entre eles tais como: leves, tão leve quanto, pesado, tão pesado quanto, mais pesado que;

7) Tamanho: estabelecer as relações entre os objetos, tais como, maior, menor, mediano, alto, baixo, médio, etc;

Observação: Sempre trabalhar no concreto para depois fazer o registro no papel, registro este do desenvolvimento, pois assim a apreensão será significativa e fácil para a criança.

Conhecimento Lógico matemático: estruturação do conhecimento e conceituação de tempo e espaço, seriação, classificação e conservação.

1) Função social: do número em horas, calendário, altura, peso, calçados e roupas, casas, etc, mostrando que o número pode ser utilizado com outros objetivos além da contagem;

2) Horas/momentos: diferenciação entre o dia e a noite, o agora e o depois, etc;

3) Classificação e seriação: através de conhecimentos vivenciados em sala de aula, como identificação da rotina, contagem na chamada (quantos somos? quantos vieram? quantos faltaram? mais meninas ou meninos? quem é o primeiro ou último da fila?) estudo do calendário, fazer coleções, estabelecer comparações de igualdade, semelhança e diferenças;

4) Aquisição de conservação das quantidades contínuas e descontínuas (massinha, areia e água).

Observação: Aqui podem surgir lindos trabalhos, tais como a criação de álbuns de recortes de animais, alimentos, brinquedos, botões, etc, bem como ordenar histórias, palitos de diferentes tamanhos, sequência de cores em ordem linear direta e inversa, etc.

7.Conhecimento Social: Adquirir conceitos sobre a sua pessoa - EU - e estabelecer relações de igualdade e diferenças com as outras pessoas com as quais a criança convive na escola e na sociedade (OUTRO), família, etc. Letras, números, formas e cores e datas comemorativas também são conhecimentos sociais, pois, são nomenclaturas criadas e utilizadas pelos homens;

- Identificação da criança _ EU - como parte do MEIO e a importância de preservá-lo como garantia de sobrevivência;

1) reconhecer o corpo como um todo e em partes (corpo humano), diferenciar os corpos existentes na sala ressaltando o respeito as diferenças (altura, peso, raça, necessidades especiais, etc) através de desenhos impressos, recortes, quebra-cabeças, marcas do tempo, brincadeiras e músicas;

2) reconhecimento das letras a partir do seu nome e do nome dos companheiros de classe e membros de sua família, músicas, pesquisas em sala de aula e em casa;

3) reconhecer os membros de sua família reconhecer as diferentes famílias, através de livros, pesquisas, entrevistas;

4) reconhecimento da sociedade com a qual convive: escola, bairro e cidade, profissões, meios de transportes e comunicação;

5) reconhecimento dos números através da sua função social (idade, peso, altura, calçados e roupas, calendário, contagem de alunos, etc), música, brincadeiras, encaixes de pinos, bingos, boliches, etc;

6) datas comemorativas: através de conversas na roda, pesquisas em sala de aula e em casa desenvolver atividades de desenho, recorte e colagem, faz-de-conta, sucatas, relacionados às principais datas comemorativas e ou as datas estabelecidas pelo PPP da escola;

7) reconhecimento dos elementos ar, terra, água e fogo e a partir daí desenvolver atividades que ressalte, a importância, a necessidade de preservação, a funcionalidade, a economia e os meios necessários para a utilização desses recursos sem esgotá-los. Exemplo de atividades legais: ciclo da água, experimento com feijão ou girassol, plantio de mudas e sementes em hortas ou floreiras, etc;

8) reciclagem: transformação do lixo em luxo, o que podemos fazer para garantirmos o desperdício e aumentarmos o seu aproveitamento; atividades interessantes são os brinquedos feitos com os materiais descartáveis.

9) alimentação: elevar a importância de termos uma boa alimentação, a finalidade de cada alimento, suas características, a mastigação, a experimentação dentro da sala de aula, a transformação de alimentos sólidos em líquidos e vice-versa.

Observação: O conhecimento social é uma rica fonte para projetos.

10. Aspecto social e afeto afetivo: Os dois aspectos caminham juntos com os demais, logo, todas as atividades, brincadeiras e conversas levarão em conta os valores e virtudes com base na RECIPROCIDADE !!!

9. ASPECTO PERCEPTIVO-MOTOR: Estão nas dramatizações, danças, brincadeiras, teatros de fantoches, alinhavos, Lego, pinos de encaixes, desenhos, escritas, etc, que visam o desenvolvimento dos pequenos e grandes músculos.

Com base nesses princípios fica mais fácil a construção de um planejamento, de um projeto. Para isto basta deixar aflorar a criatividade.


Ed. Infantil- atividades com as formas geométricas

Atividades com formas geométricas

Segue alguns modelos de projetos, lembrando sempre que não podemos apenas copiar e colar, temos que ler, entender, adaptar, acrescentar, criar... enfim, eles servem apenas como mais um auxílio no planejamento de nossas atividades diárias.



PROJETO: FIGURAS CORES E FORMAS

Turma: ______________________________

Turno: ______________________________

Professoras:___________________________



Objetivos:

Desenvolver no aluno:

* O raciocínio lógico;

* Identificar cores e formas;

* Nomear cores e formas;

* Ampliar vocabulário;

* As coordenações motoras, visuais e auditivas;

* A criatividade através das formas geométricas e cores;

* A socialização e cooperação entre os grupos;

* A habilidade do uso do computador;

* Criar desenhos livres usando as formas geométricas;

* Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção.



JUSTIFICATIVA:

Este projeto tem o objetivo de fazer com que a criança conheça as cores e formas que estão presentes em todos os ambientes em que vive. Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização, exploração, contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e formas, possibilitando a criança identificá-las. Participarão deste projeto crianças de quatro a cinco anos de idade, participativas e curiosas em contínuo processo de desenvolvimento e descobrimento do seu mundo.
Através do computador os alunos entram em contato com a informática de uma forma lúdica e prazerosa onde a apreensão de conhecimentos relativos a esse saber como denominação das partes que compõem o computador, sua lógica de funcionamento, linguagem e terminologias referentes ao mesmo, controle de periféricos como mouse, teclado, etc., cuidados com a máquina e todo um primeiro reconhecimento desse instrumento cada vez mais presente em sua vida está se dando naturalmente pelo uso freqüente, desmistificado e ligado à sua prática escolar.
Se nossas crianças já estão nesse mundo permeado de informatização e todos os dias mais enquadrados nos novos paradigmas gerados e nas novas formas de relação com o conhecimento, não podemos ignorar esse fato e limitá-las ao uso de tecnologias obsoletas e pouco instigantes. A mudança passou, antes, pela estrutura escolar como um todo e na prática pedagógica.



METODOLOGIA:

Será trabalhada com os alunos em sala:
-Coordenações motoras visuais e auditivas; -Formas geométricas encontradas no seu ambiente; - Trabalhar com figuras de animais, paisagens para que as crianças descrevam oralmente; - Desenhos livres, usando a imaginação; Na informática: -Será trabalhado no programa Paint, tendo este programa como auxilio no desenvolvimento das atividades.

Disciplinas:

•Linguagem oral e escrita

•Artes visuais

•Natureza e sociedade.

•Matemática

•Movimento

•Música.



Conteúdos:

- Geometria;

- Cores e formas;

- Descrição;

- Higiene;

- Cooperação e socialização .



AVALIAÇÃO:

Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento de etapas, bem como a participação, interesse de construir as figuras a partir do programa Paint, cooperação, socialização e criatividade de cada aluno.

PROJETO CORES E FORMAS GEOMÉTRICAS




1) Tema: Brincando com Cores e Formas

2) Duração: Agosto a Novembro


3) Objetivo: Este projeto tem o objetivo de fazer com que a criança
conheça as cores e formas que estão presentes em todos os ambientes em que vive.

4) Justificativa:
Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização,exploração, contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e formas, possibilitando a criança identificá-las.

5) Perfil do grupo
Crianças de quatro a cinco anos de idade, participativas e curiosas em contínuo processo de desenvolvimento e descobrimento do seu mundo.

6) Objetivos Conceituais:
• Identificar cores e formas.
• Nomear cores e formas.
• Ampliar vocabulário.
• Desenvolver percepções visuais, auditivas e táteis.
• Reconhecer a existência de diferentes formas, (ler) e interpretar.

- Objetivos procedimentais:
• Conhecer e nomear cores e formas.
• Aprender a usar as cores.
• Reproduzir cores e formas.
• Ampliar vocabulário.
• Reconhecer existência de formas e cores do mundo.
• Utilizar diversos materiais plásticos para ampliar suas possibilidades de expressão.
• Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção.
• Ampliar o conhecimento do mundo.
• Desenhar a partir do que foi observado.

- Atitudinais:
• Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural.
• Identificar, valorizar e reconhecer as cores e formas.
• Deleitar-se no momento de desenhar.
• Apreciar as artes visuais.
• Possibilitar a integração com pessoas e ambientes.

7) Áreas
• Linguagem oral e escrita.
• Artes visuais.
• Natureza e sociedade.
• Matemática.
• Movimento.
• Música.

8) Etapas
- Organizar as crianças em rodinha de forma que todas possam olhar-se e interagir. Conversar sobre as cores primárias e algumas secundárias e sobre as formas (quadrado, retângulo, círculo e triângulo).

- Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores e ressaltando suas formas. Perguntar a cor preferida de cada um, trabalhando com o lúdico (a cor da roupa da criança, etc.).

- Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água em recipiente transparente para que observem o resultado.

- Apresentar os Blocos Lógicos e valorizar suas cores primárias. Permitir que manuseiem. Propor as seguintes perguntas para despertar sua observação:

Vocês conhecem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas? Quais suas cores?, etc.

- Ouvir a música arco íris (Xuxa), acompanhando o ritmo com o material da bandinha;

- Registrar com guaxe de cores variado o que mais chamou atenção da criança na música;

- Folhear revistas e observar o que mais lhes chama a atenção;

- Confeccionar mural com figuras escolhidas pelas crianças;

- Pedir aos pais que mandem uma fruta de casa para fazer uma salada, (explicar aos pais o objetivo da solicitação);

- Fazer uma salada de frutas junto com as crianças e usar as cores trabalhadas. Registrar com colagem de recorte de frutas de revista.

- Levar as crianças a observarem as cores de tinta que temos.

- Registrar a cor vermelha: pintar com guaxe o coração.

- Registrar a cor azul: pintar um céu com buchinha e guaxe e colar estrelas.

- Registrar a cor amarela: pintar um girassol com cola colorida.

- Registrar a cor verde: papel crepom molhado e batido.

- Deixar as crianças misturarem as cores de tinta a seu critério e observar as cores novas que descobriu;

- Falar as crianças, sobre o arco íris, se sabem o que é, quem já viu;

- Brincar com massinha nas cores do arco íris;

- Confeccionar um arco íris com as crianças. Registrar o arco íris usando mistura de cores de tinta guaxe com buchinha.

- Conversar com as crianças sobre as cores da natureza e seres vivos (peixes, mar e conchinhas). Registro com areia e guache misturados, colagem de conchinhas e de peixinhos feitos com furador.

-Organizar um aquário na sala com um peixinho;

-Escolher um nome para o peixinho;

- Explicar as crianças quais os cuidados que devemos ter com o peixinho e como proceder;

- Fazer registro de um peixe com colagem de papel celofane.

- Dividir a tarefa de cuidar do peixinho com as crianças;

- Explicar aos pais o objetivo da atividade e solicitar autorização para que a criança leve o peixinho para passar uma noite em sua casa;

- Realizar um sorteio em sala e colocar em um cartaz, o roteiro do peixinho para que as crianças possam saber quando será sua vez de levar para casa.

- Ouvir a música "Aquarela". Registrar, usando lápis de cor para aquarela.

- Explorar os livros da Turma da Mônica chamados: Turma da Mônica e as Formas Geométricas e Turma da Mônica e as Cores. Contar a história e permitir que as crianças manuseiem os livros. Registro (desenho com interferência).

- Espalhar formas geométricas coloridas pela sala de aula e pedir que as crianças as encontrem. Incentivar a dizerem o nome e a cor. Pedir que colem esta figura em uma folha e que a partir dela façam um desenho;

- Fazer uma casinha com formas geométricas, e pedir que montem, identificando qual é cada forma. Fazer também um prédio e comparar as formas geométricas usadas;

- Brincar de jogo dos quatro cantos: desenhar um grande quadrado no chão, e cada um fica num canto, e tem um pego. Quando a professora fala trocou, os colegas têm que trocar de lugar e o pego tem que tentar entrar em um dos cantinhos.

- Esconder em sala algumas formas geométricas. Mostrar uma forma e a turma deve encontrar a mesma forma mostrada. Colocar formas geométricas nas crianças e pedi-los para achar as mesmas formas;

- Registro da figura geométrica quadrado: pintar com guaxe o quadrado apresentado e ao lado desenhar seu próprio quadrado na cor desejada.

- Registro da figura geométrica triângulo: utilizar o desenho de uma casa, com um telhado triangular e pedir que coloram apenas o triângulo com giz de cera.

- Registro da figura geométrica retângulo: a partir do desenho de um caminhão, pedir que coloram apenas a parte retangular.

- Brincar de bolinhas de sabão e enfatizar o formato. Registrar círculos coloridos;

- Trabalho de registro: pintar de azul todos os quadrados. A outra forma pinte como quiser.

- Trabalhar a Bandeira Brasileira. Fazer o contorno da bandeira brasileira.

Cortar vários pedacinhos de papel verde em formato de retângulo, vários amarelos em formato de losango e vários azuis em formato de círculo.

Montar um mosaico da bandeira.

- Colar círculo amarelo numa folha e pedi-los para desenhar um sol.

- Realizar brincadeira na quadra: usar um grande lençol e várias bolinhas coloridas (da piscina de bolinha) colocando todas as bolas em cima do lençol e fazendo um grande quadrado com todos os alunos segurando-o. Dar um sinal e propor que todos sacudam bem o lençol até todas as bolinhas caírem no chão.

Estas ficarão misturadas, então, propor que corram buscando as bolas por cor para guardar.

- Trabalho de registro montando mosaico com as cores das bolinhas.

- Colar no chão um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculo azul. Ir brincando: meninas dentro do círculo azul... Meninos no quadrado vermelho... Meninas com cabelo preso no triângulo amarelo...


Avaliação

• Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento de etapas.

 Na pré-escola, espera-se é que os pequenos compreendam as propriedades dos sólidos, testando seus limites e descobrindo o que podem fazer com cada um deles. Experimente, por exemplo, sugerir à turma que construa a torre mais alta possível com uma quantidade determinada de caixas de diferentes formatos. Passada a ação, leve todos a refletir: quais são as embalagens que dão melhor sustentação? Como devem ser empilhadas: de pé ou deitadas? Por quê?

Nomear figuras, sim. Mas só para ajudar na comunicação.

É a hora de fazer os pequenos avançarem, aproveitando um diferencial da faixa etária: a partir dos 4 anos, eles já começam a utilizar a linguagem, tanto a gráfica como a verbal, para aprimorar suas ações. Assim, um objeto a que eles antes se refeririam como "coisinha amarela" pode ganhar nomes mais específicos, com a utilização de um vocabulário mais específico: "bloco amarelo" ou, ainda, "caixa retangular amarela". Perceba que saber o nome correto dos sólidos é importante, mas apenas quando há uma necessidade concreta. Para resolver o problema da construção da torre, pode ser importante para uma criança pedir ao colega que pegue a caixa retangular em vez do cubo. Nesse caso, o tipo de pista exige a construção de uma nomenclatura específica para que possa ser mais bem compreendida.

“A nomeação da forma geométrica deve ocorrer quando ela ajudar a superar uma ineficiência da comunicação". Quando a nomenclatura é uma mera questão de memorização, as crianças não encontram sentido para esse conhecimento". Desafiando a turma a agir e incentivando-a a explicar o que fez, é possível ir além.

ATIVIDADES

Segue abaixo alguns modelos de atividades que salvei da internet... Que tal trabalhar com dobraduras utilizando as formas geométricas??!!














Ed. Infantil- Conjuntos

Atividades de Educação Infantil

Conjuntos

Aqui iremos trabalhar com agrupamentos de 3 em 3 e formar conjuntos. Antes de aplicar a atividade trabalhe com jogos pedagógicos em que as crianças possam agrupar-se de 3 em 3 como por exemplo COELHINHO NA TOCA ( adaptado para que em cada círculo fiquem 3 crianças).


Números e Numerais na Ed. Infantil

Numerais- para Educação Infantil



Números e Numerais

Atividades assim, com imagens do word, podem ser modificadas, você pode trocar os desenhos, pode trocar as quantidades e facilitar muito o seu trabalho.










As Noções de Grandezas e Medidas na Educação Infantil


 As medidas estão presentes em grande parte das atividades cotidianas e nas crianças.
Desde muito cedo, elas têm contato com certos aspectos das medidas. O fato de que as coisas têm tamanhos, pesos, volumes, temperatura diferentes e que tais diferenças frequentemente são assinaladas pelos outros (está longe, está perto, é mais baixo, é mais alto, mais velho, mais novo, pesa meio quilo, mede dois metros, a velocidade é de oitenta quilômetros por hora etc.) permite que as crianças informalmente estabeleçam esse contato, fazendo comparações de tamanhos, estabelecendo relações, construindo algumas representações nesse campo, atribuindo significado e fazendo uso das expressões que costumam ouvir. Esses conhecimentos e experiências adquiridos no âmbito da convivência social favorecem à proposição de situações que despertem a curiosidade e interesse das crianças para continuar conhecendo sobre as medidas.

De acordo com o RCN, O professor deve partir dessas práticas para propor situações-problema em que a criança possa ampliar, aprofundar e construir novos sentidos para seus conhecimentos. As atividades de culinária, por exemplo, possibilitam um rico trabalho, envolvendo diferentes unidades de medida, como o tempo de cozimento e a quantidade dos ingredientes: litro, quilograma, colher, xícara, pitada etc. A comparação de comprimentos, pesos e capacidades, a marcação de tempo e a noção de temperatura são experimentadas desde cedo pelas crianças pequenas, permitindo-lhes pensar, num primeiro momento, essencialmente sobre características opostas das grandezas e objetos, como grande/pequeno, comprido/curto, longe/perto, muito/pouco, quente/frio etc. Entretanto, esse ponto de vista pode se modificar e as comparações feitas pelas crianças passam a ser percebidas e anunciadas a partir das características dos objetos, como, por exemplo, a casa branca é maior que a cinza; minha bola de futebol é mais leve e menor do que a sua etc. O desenvolvimento dessas capacidades comparativas não garante, porém, a compreensão de todos os aspectos implicados na noção de medida.

As crianças aprendem sobre medidas, medindo. A ação de medir inclui: a observação e comparação sensorial e perceptiva entre objetos; o reconhecimento da utilização de objetos intermediários, como fita métrica, balança, régua etc., para quantificar a grandeza (comprimento, extensão, área, peso, massa etc.). Inclui também efetuar a comparação entre dois ou mais objetos respondendo a questões como: “quantas vezes são maiores?”, “quantas vezes cabem?”, “qual é a altura?”, “qual é à distância?”, “qual é o peso?” etc. A construção desse conhecimento decorre de experiências que vão além da educação infantil.

Para iniciar esse processo, as crianças já podem ser solicitadas a fazer uso de unidades de medida não convencionais, como passos, pedaços de barbante ou palitos, em situações nas quais necessitem comparar distâncias e tamanhos: medir as suas alturas, o comprimento da sala etc. Podem também utilizar-se de instrumentos convencionais, como balança, fita métrica, régua etc., para resolver problemas. Além disso, o professor pode criar situações nas quais as crianças pesquisem formas alternativas de medir, propiciando oportunidades para que tragam algum instrumento de casa. O uso de uma unidade padronizada, porém, deverá aparecer como resposta às necessidades de comunicação entre as crianças, uma vez que a utilização de diferentes unidades de medida conduz a resultados diferentes nas medidas de um mesmo objeto.

O tempo é uma grandeza mensurável que requer mais do que a comparação entre dois objetos e exige relações de outra natureza. Ou seja, utiliza-se de pontos de referência e do encadeamento de várias relações, como dia e noite; manhã, tarde e noite; os dias da semana; os meses; o ano etc. Presente, passado e futuro; antes, agora e depois são noções que auxiliam a estruturação do pensamento.

O uso dos calendários e a observação das suas características e regularidades (sete dias por semana, a quantidade de dias em cada mês, etc.) permitem marcar o tempo que falta para alguma festa, prever a data de um passeio, localizar as datas de aniversários das crianças, marcar as fases da lua.



Ed. Infantil- Atividades de Classificação, Seriação e Sequenciação


ATIVIDADES DE CLASSIFICAÇÃO, SERIAÇÃO E SEQUENCIAÇÃO.




Caçada Maluca:

Organizar 03 caixas ou mais e identificá-las com cores diferentes. As crianças deverão procurar, pela sala, objetos que correspondam as três cores das caixas e guardá-las nas caixas com as respectivas cores. Estipular um tempo para a captura, ao sinal (apito, final da música...) deve encerrar a caçada.

Dividir a turma em três grupos, onde cada grupo representa uma cor. A partir daí lançar desafios: contar quantos objetos de cada cor foi capturado; observar quem tem mais/menos; levantar hipóteses se um número X de objetos conseguissem escapar quantos permaneceriam; agrupar por diferentes texturas, pesos, tamanhos; ordená-los levando em conta suas características, entre outros.



Para Classificação:

Usando materiais manipulativos variados: botões, tampas, brinquedinhos de plástico, pede-se que cada grupo de 4 crianças faça agrupamentos de objetos em função da semelhança na cor, forma ou espécie e aos poucos os agrupamentos prosseguem fazendo alternância nos critérios pensados. É fundamental que a professora faça os questionamentos: o que pensaram ao agrupar os objetos daquele jeito? Em que se parecem, porque os objetos de uma coleção ficariam separados dos outros? Qual nome que pode ser dado aos que ficaram fora da seleção?



Jogo dos pares:

Em grupo de 04 alunos com blocos lógicos, tendo como objetivo comparar características das peças e formando pares (oito peças dos blocos lógico-quadrados e triângulos grandes e pequenos azuis e vermelhos). O primeiro aluno forma um par utilizando um critério de sua escolha, os demais devem descobrir o critério adotado para formar o primeiro par, a fim de continuarem formando novos pares, obedecendo à mesma regra. Ex: O 1º aluno escolheu seu par, quadrados vermelhos, um grande, um pequeno, utilizando o critério tamanho, os próximos jogadores devem construir pares que mantenham a mesma regra, ou seja, formas e cores iguais, mas tamanhos diferentes. Se o 2º e o 3º jogadores seguirem a regra, o 4º jogador formará o par automaticamente. Ex. de materiais que poderiam ser utilizados: figuras e brinquedos.



Para a Sequência:

Noção de sequência utilizando sapatos: o professor forma um conjunto padrão no centro das crianças (dois sapatos de lado e três de sola pra cima; três com sola para cima e dois pra baixo; dois virados pra esquerda e dois pra direita). Elas deverão continuar a sequencia de sapatos obedecendo a mesma regra até todos terem colocado. O professor pode sugerir uma nova fila mudando a regra ou mesmo utilizando o próprio corpo da criança (sentados e deitados, de costas e de lado, de bruços e de costas).





Jogo das diferenças:

Desenvolver a habilidade de comparar e discriminar. São usadas folhas de A4 e figuras dos blocos lógicos. Sobre a folha, dividida em quatro partes, o professor coloca duas figuras geométricas que contenham uma diferença, por exemplo, um retângulo azul e um vermelho, nesse caso tendo uma diferença: a cor. O professor coloca a terceira peça e desafia a criança a colocar a quarta peça, observando que entre ela e a vizinha deverão existir as mesmas diferenças. Aos poucos pode ser aumentado o número de diferenças, critérios, chegando a quatro: tamanho, cor, forma e espessura.





Ed. Infantil- Racíocinio Lógico Matemático

Raciocínio Lógico-Matemático


Dicas de atividades:

Jogos de Contagem

Público Alvo: Pré l e ll

Blocos de conteúdo:

Números e sistema de numeração (utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade);



Objetivo:

Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.



Etapas previstas:

1- Apresentar em roda as músicas que serão trabalhadas durante o ano. Essas brincadeiras e cantigas que incluem diferentes formas de contagem:



JOGOS VERBAIS:

A galinha do vizinho:

Em círculos de mãos dadas cantando a música:

A galinha do vizinho bota ovo amarelinho

Bota um, bota dois, bota três, bota quatro, bota cinco, bota seis, bota sete, bota oito, bota nove, bota dez.

Todos se abaixam.



Batata quente 1,2,3:

Em círculos sentados passando uma bola e cantando.

Batata quente, quente, quente, queimou.

Onde parar a bola pagará uma prenda.



Naquele ninho:

Em pé cantando e fazendo gestos.

Naquele ninho 1,2,3.

Havia três ovinhos 1, 2, 3.

Daqueles três ovinhos 1, 2, 3.

Nasceram três patinhos, 1, 2, 3.





Um elefante:

Sentado no chão em círculo um aluno em pé cantando e fazendo gestos vai chamando os outros colegas um de cada vez até terminar com todos em pé.

Um elefante se balançava numa teia de aranha,

Mas como a teia não se rebentou foi chamar outro elefante.



Um, dois, feijão com arroz

Todos em círculo recitando esta parlenda.

Um, dois, feijão com arroz.

Três, quatro, feijão no prato.

Cinco, seis, falar inglês.

Nove, dez, comer pastéis.



Indiozinho:

Um dois três indiozinhos; quatro, cinco, seis indiozinhos, sete oito nove indiozinhos, dez num pequeno bote, iam navegando pelo rio abaixo, quando um jacaré se aproximou, mas o pequeno barco do indiozinho quase, quase, virou, quase, quase virou, mas não virou.



Jogos coletivos

A aranha

Marcar uma linha no meio do pátio separando duas turmas, no meio estará uma criança com os braços abertos (aranha este só poderá mover-se em cima da linha) quando o professor falar passar, todos deverão mudar de lado tentando não ser tocado pela aranha, os jogadores que forem pegos se transformará em teia presos pela teia, eles tentarão pegar as presas até que todos se transforme em teia.



Corrida da minhoca:

Formar duas equipes, todos sentados no chão do pátio, cada jogador senta com as pernas abertas na frente do seu colega e com uma bola na mão. Dado o sinal a bola é passada para traz até chegar no último da fila, este pegará a bola e virá no início da fila, (todos deverão ir), a equipe que terminar primeiro ganhará.



O tato misterioso:

Fazer um buraco no interior de uma caixa, colocar dentro objetos para serem reconhecidos no tato.

Dividir a sala em duas turmas, cada jogador deverá adivinhar o que está tocando.

Quem acertar ganhará um ponto.



As ilhotas:

Encher uma bacia de água e colocar 4 pratos flutuando nelas, cada prato com um valor, o jogador lançará uma pedrinha para ver qual prato ele acertou, vai contando os números, se cair fora do prato não conta.



Engole bolas:

Fazer cinco buracos em uma caixa grande, o jogador fará cinco arremessos, cada bola que conseguir acertar recebe um ponto.



A mãe:

Escolher um jogador para ser a mãe, os demais colocam-se em fila atrás dele, a mãe começa a caminhar e todos a seguem imitando seus gestos.



Pisa na sombra:

Escolher um jogador para ser “pisa sombras”, os demais tentam pisar na sua sombra e ele tenta evitá-lo, quem conseguir pisar na sua sombra, começará a perseguir os demais.



Cola Contar até 10:

Um aluno deverá dar um tempo para que os outros se distanciem do jogador, ele precisa pegar qualquer amigo tocando com a mão, este deverá ficar preso com o colega como se fosse uma cola, assim até chegar no 10º e todos colados.



Os animais:

O adulto dirige o jogo dizendo o nome de um animal e todos os participantes terão que imitar o animal.



O espelho:

O jogador emparelhado frente a frente, todos os gestos que um fizer o outro vai imitar, mas não pode rir, depois inverter os papéis.



Pilha de mãos:

O primeiro jogador põe a mão virada para baixo e o próximo põe sua mão em cima, quando todos tiverem colocado suas mãos, feito a pilha o último retira sua mão e coloca em cima e assim sucessivamente.



Pulso chinês:

Dois jogadores um de frente para o outro com as mãos juntas e com os dedos entrelaçados o objetivo é pegar o polegar do colega.



Anel:

Pegar um anel e passar dentro de uma corda formando um círculo bem grande, todos segurando o círculo passar o anel de mão em mão, um jogador com os olhos tapados tentará adivinhar com quem estará o anel.



Jogos com alvo:

Corrida de se vestir:

Em um cesto colocar grande quantidade de roupas, ganha quem em menor tempo colocar maior número de peças de roupas. Contar quantas peças cada um vestiu. (determinar o tempo)



Jogo de garrafas:

02 garrafas de água vazia e 20 canudos, num tempo determinado levar os canudos dentro da garrafa de um em um, com um espaço para buscar esses canudos. Ganha quem colocar maior número de canudos nas garrafas.



Avaliação

• O aluno aprendeu a fazer contagem oral;

• Relaciona jogos com números;

• Houve participação e desenvoltura nas atividades;

domingo, 1 de julho de 2012

Capa para Portifólio

Capa para Portifólio
Confeccionei esta capa para minha amiga Sueli Nantes, como é uma secretaria muito competente, nada mais que um Portifólio a seu nível.


 Aqui eu usei EVA brando e fiz pintinhas com a caneta permanente preta, do outro lado o EVA já estampado. Flores e corações de feltros e fitas de cetim. Ficou lindíssimo.

Casaquinho feminino de tricô

Casaquinho feminino de tricô


Esta é uma idéia perfeita para usar em qualquer lugar que você for: um lindo casaquinho onde poderá variar de três formas no momento de usar, como o fio é super bonito, especial você tanto poderá usar nos passeios a noite quanto no dia, inclusive para trabalhar, com certeza irá arrasar:
Olhem as fotos:
Para o trabalho você precisará:
1 novelo de 200gr. fio DUAL da Cisne;
1 par de agulhas nº 6,5 
Monte 81 pontos nas agulhas e trabalhe desde o inicie: 
3pontos tricô, 3 pontos meia até o fim do trabalho; no avesso siga os pontos;
Quando der 0,40cm. de comprimento, centralize o trabalho e diminua 9 pontos; trabalhe cada lado separadamente por mais 0,40cm.
Esse é o resultado: 
Aqui fiz vários tipos de montagens como opção,

  Esta por exemplo pode unir com botões nos cantinhos e usar cruzando, fica linda.


 Nesta outra foto, pode-se costurar ou mesmo pregar botões na lateral reta, lindíssima.


 E nesta outra opção, poderá costurar desta forma para formar um bolerinho, perfeito.

Este é o resultado da minha opção pode inclusive usar com um broche unindo a parte da frente, fica super chique. Na foto não dá pra ver direito mas o trabalho fica todo sanfonado.
Beijos........